TUDO
PARTE DAS DAS OFICINAS
As oficinas ministradas dentro do
Projeto Mães Negras – Teatro das Oprimidas, tiveram como objetivo
percorrer um caminho de investigação para a construção do
espetáculo. Foi a partir delas que se fundamentou alguns elementos
já conhecido pelas mulheres da Associação Desportiva e Cultural
Mestre Bimba. No entanto, a proposta de trabalhá-las passou pelo
direcionamento do olhar para uma nova possibilidade: a concepção de
um produto teatral.
Assim, cada oficina apresentou um
conteúdo, uma proposta, um conceito, mas sobretudo contribuiu para a
vivência e a formação do nosso público-alvo, firmando os valores
de cidadania, solidariedade, coletividade: “afinal de contas, somos
um grupo!” (Dayane Lopes –
atriz do elenco Mães Negras)
OFICINA
SUSTENTÁVEL : Lixo Ritimado – Batuque Reciclável com Ricardo
Roqueto
A
Oficina Lixo Ritimado – Batuque Reciclável possibilita aos
participantes vivenciar uma experiência nova e instigante. Partindo
de materiais descartados pela sociedade, com diversos tipo de lixo e
sucata, propõe-se às pessoas reinventar o significado destes
objetos através da música.
Em
uma intertação que visa a interação entre os indivíduos,
fortalecendo o sentimento de coletividade e cooperação, ao longo da
oficina os sons vão brotando do corpo e deste são transferidos aos
materiais, antes inertes e sem vida.
Ao
final esses indivíduos unidos serão capazes de organizar
sonoridades descobertas em forma de música e terão experimentado
uma nova visão sobre tudo que é produzido, consumido e descartado
pela nossa sociedade.
Lixo
Ritimado – Batuque Reciclável é uma experiência que estimula a
criatividade, a sensibilidade, o senso crítico e o espírito de
coletividade e cooperação mútua, recomendada à pessoas de todas
as idades.
Comunicador
Social formado pel Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da
Universidade Federal de Goiás, Ricardo Roqueto é músico
percussionista e professor do grupo de música experimental 'Vida
Seca'. É
músico percussionista da
banda 'Pó
de Ser' e produtor
cultural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Goiás, Campus Goiânia.
Participou, entre 2002 e 2004,
de um coletivo artístico bastante eclético, que reuniu estudantes,
dançarinos, músicos, entre outros. Neste projeto iniciou sua
pesquisa com materiais reutilizados para a confecção de
instrumentos percussivos. Com este grupo participou de várias
apresentações públicas em universidades(Esefego e UFG), na Casa do
Estudante Universitário da UFG e em praças públicas de Goiânia.
Em 2005 concebeu o grupo Vida Seca, junto aos amigos e
percussionistas Pablo Petrucelli, Thiago Verano e Igor Assis,
continuando e aprofundando a experiência de usar objetos do lixo e
da sucata na criação de instrumentos musicais de percussão. A
partir dessa pesquisa iniciou também seu trabalho como professor de
percussão, em projetos do Vida Seca. Possui atuações como músico
em outros projetos, como a banda Minadágua, surgida em 2006 e com o
objetivo de apresentar um repertório de composições do compositor
e artista gráfico Kleuber Garcez, com destaque para a forte
influência da tradição da música popular brasileira.
Atualmente,
além do trabalho no Vida Seca, é músico da banda Pó de Ser,
formado junto aos compositores Diego de Moraes e Kleuber Garcez, além
de Danilo Rosolem, também integrante do Vida Seca, o flautista
Hermes Soares e o baixista Fernando Assis.
OFICINA
DE CAPOEIRA ANGOLA com Grupo Calunga de Capoeira
Angola
e Mestre Guaraná
e Mestre Guaraná
O
Grupo Calunga de Capoeira Angola, sob coordenação do Mestre
Guaraná, inicia suas atividades emfevereiro de 1998, no Espaço
Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia. O
principal intuito do Grupo é o ensino e o aprendizado dos elementos
que caracterizam a manifestação da tradicional da Capoeira Angola
da escola de Mestre Pastinha.
Desde
sua fundação, há 12 anos, o Grupo Calunga de Capoeira Angola atua
em espaços públicos e comunitários, promove ações
sócio-culturais e educativas em escolas públicas, creches,
organizações comunitárias, entidades negras e movimentos sociais,
realizando mostras, oficinas, rodas de capoeira, palestras e debates.
Carlos
Alberto é iniciado na Capoeira por mestre Zumbi, do Grupo Cordão de
Ouro, em 1985. Nesta escola é batizado como Guaraná.
Em
1987, Guaraná viaja pela primeira vez a Bahia, com mais três
capoeiristas goianos do Grupo Cordão de Ouro, e conhece a
tradicional Capoeira Angola. Hospedado no Forte Santo Antônio, então
ocupado por capoeiristas como Mestre João Pequeno de Pastinha e
Mestre Moraes, bem como por artistas negros como Jorge Vatusi, Cafuné
e o Grupo Ilê Ayê, Guaraná vivencia a cultura negra nas rodas de
Capoeira e nas ruas de Salvador e sente que a Capoeira Angola é o
seu verdadeiro caminho. Desde então, com o objetivo de se aprofundar
na prática e na filosofia da Escola de Mestre Pastinha, iniciou sua
trajetória de viagens à Bahia, participações em eventos de
Capoeira Angola, em oficinas com os velhos Mestres, vivências
coletivas, leituras e todas as formas possíveis de aprofundamento.
Em 1995, estabelece uma relação mais próxima com Mestre Curió,
Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos do Mestre Curió -
ECAIG.
Em 1998, com o apoio de seus primeiros alunos, funda o Grupo Calunga de Capoeira Angola em Goiânia. Atualmente, o Mestre Guaraná é estudante do curso de Pedagogia da PUC – Goiás.
Saiba mais em http://grupocalunga.blogspot.com.br/
Em 1998, com o apoio de seus primeiros alunos, funda o Grupo Calunga de Capoeira Angola em Goiânia. Atualmente, o Mestre Guaraná é estudante do curso de Pedagogia da PUC – Goiás.
Saiba mais em http://grupocalunga.blogspot.com.br/
OFICINA
DE DANÇA DOS ORIXÁS com Afoxé Asé Omo Odé e Mestre Luisinho
A
oficina de Dança Afro em referência à Dança dos Orixás é
ministrada com base no objetivo do Afoxé, que é o de levar o
candomblé, a religiosidade e a manifestação da cultura
afro-brasileira às ruas. Ministrada pelo Afoxé Asé Omo Odé e
Mestre Luisinho, a oficina é parte da construção do espetáculo
Mães Negras e apresenta-se na construção de uma poética tão
presente e cultuada pelas mulheres da Associação.
Criado
na década de 90 por Pai João de Abuque e outras lideranças das
religiões afro-brasileiras da capital, o Afoxé Asè Omo Odé levou
para o carnaval de Goiânia nos anos de 1990 a 1993, a beleza da
indumentária, o ritmo do ijexá e a musicalidade da religiosidade de
matriz africana. Reconstituído em 2008, o Afoxé tem participado de
diversas atividades e eventos relacionados à cultura negra em Goiás.
Luís
Lopes Machado, mais conhecido como Mestre Luisinho é mestre de
capoeira, presidente da Associação Desportiva e Cultural de
Capoeira Mestre Bimba, filho de Mestre Bimba (criador da capoeira
regional) e filho de santo de Pai João de Abuque (primeiro
babalorixá de Goiás), atual coordenador do Afoxé Asé Omo Odé e primeiro Ogã feito no Ilê Ibá Ibomim (Casa de Pai João de
Abuque).
Contato:associacaomestre@gmail.com ou mestreluizinhofilhodebimba@gmail.com
Contato:associacaomestre@gmail.com ou mestreluizinhofilhodebimba@gmail.com
Saiba
mais em: http://www.colofe.blogspot.com.br/
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